No site da prefeitura de Gangi, um arquivo atualizado em outubro deste ano mostra que ainda existem 37 casas que podem ser "distribuídas". A condição para garantir uma delas continua sendo a mesma: ter uma empresa que pretenda abrir alguma atividade econômica na cidade; ou pessoas que queiram usar a propriedade para uso pessoal, contanto que arquem com os custos de restauração delas.
O objetivo da ação é repor a população da cidade, que está abandonando-a, e movimentar sua economia. Os interessados, estrangeiros ou não, podem preencher o formulário disponível no site da Prefeitura para garantir uma das casas.
Segundo o New York Times informou no ano passado, a iniciativa atraiu pessoas que desejam ter a propriedade como uma casa de campo para passar finais de semana, férias e feriados, e também criou novas oportunidades para empresários, já que fomentou o turismo na cidade.
A população de Gangi é de aproximadamente 7 mil pessoas e, no início da iniciativa, cerca de 200 casas estavam disponíveis.
“Aqueles a quem as casas forem atribuídas terão que arcar com as despesas da transferência de posse e deve comprometer-se a aceitar o projeto de renovação da propriedade após um ano de compra e completa renovação após três anos”, explicou a prefeitura em comunicado.