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Publicado na Sexta, 26 de maio de 2017, 16h56
O que pensa o grupo de investidores

SÃO PAULO – GRIFI, o Grupo de Investidores em Fundos Imobiliários, é uma organização não-hierárquica que une investidores ativistas neste tipo de fundo. Um dos membros desse grupo, Ricardo Orihuela, cuja história com fundos imobiliários tem início em 2002, foi o convidado desta sexta-feira no programa Fundos Imobiliários, que vai ao ar semanalmente às 15h40 na InfoMoneyTV.

Através da atividade do GRIFI, algumas atitudes importantes foram tomadas no mercado de fundos imobiliários brasileiro. Segundo Orihuela, em momentos como o atual, de crise econômica e vacância de imóveis, o ativismo é ainda mais importante. Ele conversou a respeito com o professor do InfoMoney Educação Arthur Vieira de Moraes. 

No programa, ele conta que o grupo surgiu espontaneamente entre pessoas "apaixonadas" por fundos imobiliários e trouxe força aos investidores. Conforme mais pessoas se uniam, disse, "eles [administradores de fundos] foram obrigados a parar para ouvir". São cerca de 50 pessoas com participação significativa em fundos. 

Não é o ativismo contra "situações estranhas" em fundos imobiliários o objetivo do grupo. Uma vez por mês os membros se reúnem para discutir investimentos e conversar sobre o mercado. Quando veem necessidade, há o questionamento frente aos problemas detectados. 

Sobre o perfil de investidores em fundos imobiliários, Ricardo afirma que é de pessoas que fogem de riscos. "É um cara que busca renda, não volatilidade", comenta. Justamente por isso a atividade do grupo costuma ir contra movimentações muito perigosas, explica. "Acho o fundo imobiliário sensacional, mesmo a gente enfrentando algumas situações. Principalmente como fundo em caráter previdenciário", conclui. Confira a conversa no vídeo a seguir.