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Publicado na Quinta, 23 de outubro de 2014, 16h46
Paulistanos preferem apartamentos e mercado de studios desponta

SÃO PAULO – Foi-se o tempo em que a cidade de São Paulo abrigou as grandes casas dos barões do café ou pequenos sítios nas regiões mais afastadas. Com o aumento da população, os terrenos deixaram de existir para abrir passagens para os prédios.

Segundo o diretor da RealtON, primeira ponta de estoque de imóveis novos do Brasil, Rogério Santos, a tendência é que que haja cada vez mais apartamentos na cidade. “São Paulo tem cada vez menos espaços para se construir e a tendência é que imóveis ainda menores ocupem as regiões centrais da cidade e que as incorporadoras comecem a migrar seus empreendimentos para bairros mais afastados, que serão automaticamente valorizados.”

Já é assim com a Mooca e com a Chácara Santo Antônio, que se tornaram verdadeiros canteiros de obras, com prédios residenciais e comerciais sendo construídos. “Há um movimento de ida para o interior de quem prefere morar em casa, o que inclusive aumentou este ano a velocidade de vendas, em cidades como Campinas e Americana, em 200%”, explica.

Porém, se engana quem acha que os paulistanos estão procurando imóveis grandes. De acordo com o especialista, hoje, o que se vê é uma proliferação de prédios com menos área externa, mas com bons espaços em sua área social. “As unidades autônomas, por anos, passaram por uma mudança radical e perceptível aos olhos do consumidor, com a diminuição do tamanho dos dormitórios e o crescimento das salas e, agora, das cozinhas”.

Santos lembra que a capital paulista é uma das cidades mais caras do mundo para se comer fora, além disso, o fator segurança tem feito com que a área social dos apartamentos ganhe maior importância.