SÃO PAULO - A Rio Bravo Investimentos lançou um serviço de acompanhamento e assessoria personalizada de investimentos em fundos imobiliários (FIIs) com definição do perfil do cliente. chamado de Portfolios Imobiliários, o serviço considera interesses e necessidades de curto, médio e longo prazos e inclui o rebalanceamento periódico da carteira, por conta das reações do ativo e das mudanças no cenário macroeconômico. O valor mínimo inicial é de R$ 100 mil e a taxa de administração é de 1,2% ao ano. “Não vamos cobrar pela movimentação da carteira”, explica Eduardo Levy, responsável pela gestão.
Com o serviço, a Rio Bravo cria fundos com perfis de investimento variados, compostos de fundos imobiliários próprios e de outros gestores. “A intenção de oferecer ao cliente as melhores alternativas às suas necessidades de curto, médio e longo prazos", diz Levy.
A proposta é trabalhar a alocação e diversificação da carteira do cliente de acordo com seu perfil único, e acompanhá-la ao longo do tempo, fazendo ou sugerindo os rebalanceamentos. Mas a decisão final sobre qualquer alteração nas posições é do investidor. “Tudo que fazemos deve ser aprovado pelo cliente”, afirma.
Se o investidor já tiver uma carteira de fundos imobiliários, mas quer melhorar a alocação, por exemplo, a Rio Bravo faz uma avaliação e propõe as mudanças necessárias. “Olhamos a renda que está sendo distribuída, avaliamos as oportunidades de mercado e fazemos as sugestões para o cliente. Se ele aprovar, nós fazemos as mudanças na carteira e realizamos o acompanhamento. Se fizermos qualquer alteração posterior geramos um relatório e explicamos os motivos para que o cliente aprove”, diz o executivo. “A combinação de alocação, diversificação e rebalanceamento oferece diminuição de risco e resultados mais expressivos no longo prazo", complementa.
De acordo com Levy, o percentual dos ativos financeiros que pode ser destinado a fundos imobiliários depende do perfil de cada cliente, mas aplicar algo em torno de 20% a 30% neste tipo de fundo faz sentido. “O investidor de fundos imobiliários normalmente pensa na formação de patrimônio e na aposentadoria. Mas no curto e médio prazo eles estão olhando para a renda proporcionada pelos imóveis”, conta.
Para ele, uma carteira média de FIIs pode ter até 30% a 40% em fundos de agências bancárias, distribuídos em no máximo dois fundos. “São imóveis com contratos atípicos, os riscos são mais toleráveis”, afirma. Fundos de lajes corporativas e gestão ativa podem compor outros 30% a 40 % da carteira, com três a quatro opções. Já os fundos de recebíveis combinam proteção com uma boa renda mensal. “Vale a pena ter dois a três fundos deste tipo”, aponta.